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sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Vacinas x Autismo: EUA Recompensou Secretamente por Danos pela Vacina 83 Crianças que Ficaram Autistas


Thursday, 26 May 2011 |
O Governo dos EUA sempre negou a ligação entre autismo e vacinas. No entanto, o governo americano secretamente recompensou no Juizado Especial da Vacina mais de 83 famílias com crianças autistas, admitindo desta forma a correlação entre autismo vacinas. Aqui está um estudo sobre esta questão.

Por mais de 20 anos, o governo federal negou publicamente uma ligação entre a vacina e o autismo, mas ao mesmo tempo, seu "Programa de Compensação por Lesões Causadas Por Vacinas" (VICP) pagou indenizações por danos de vacinas para crianças com lesão cerebral, convulsão e autismo. Uma nova investigação, com base em dados verificáveis do governo, traz novas informações ao controverso debate sobre a ligação entre as vacinas e o autismo. A investigação revelou que um número substancial de crianças recompensadas por danos da vacina também tinham autismo e que esses casos que já existiam desde 1989, um ano após o VICP ter sido formado.

O Diretor Executivo da SafeMinds, Lyn Redwood, comentou: "Este estudo muda dramaticamente o debate sobre autismo e vacinas. A questão não é mais se é possível que as vacinas causem o autismo? A resposta é clara. Agora, temos de perguntar: Quantos casos de autismo as vacinas causaram e como nós podemos prevenir novos casos?" O governo tem afirmado que "não monitora" a ocorrência de autismo entre aqueles lesados por vacina. O SafeMinds responde que não procurar é a maneira mais fácil de não encontrar coisa alguma. SafeMinds está pedido uma imediata investigação federal nos mecanismos de lesão nestas crianças em um esforço de proteger outras crianças contra futuros danos, e pede também a ação do Congresso para
reformar o VICP.

estudo peer-reviewed analisou os casos de lesão por vacinas que foram recompensados monetariamente pelo Programa Federal por Danos de Vacinas. O estudo foi publicado duas semanas atrás no jornal acadêmico Pace Environmental Law Review. O estudo investigou aproximadamente 1.300 casos de lesão cerebral infantil como resultado de vacinas em que o Juizado Especial da Vacina deu o ganho de causa para os demandantes, em busca de referências ao autismo, sintomas de autismo ou desordens comumente associadas ao autismo. O estudo mostrou que 21 casos realmente mencionavam "autismo ou os sintomas como os do autismo" nos registros do tribunal. Os pesquisadores então identificaram e contataram as mais de 150 famílias recompensadas pelo tribunal para descobrir se as crianças tinham autismo. Eles foram capazes de encontrar um adicional de 62 casos (superior a 40% de sua amostra) totalizando 83 casos de autismo. Em 39 casos (47%) houve confirmação de autismo, além do próprio reporte dos pais.

O governo federal americano tem chamado o autismo de uma "emergência de saúde nacional", que afeta pelo menos 1 em cada 110 crianças e custa ao país bilhões de dólares a cada ano. Se uma parcela destes casos de autismo são induzidas pelas vacinas e houver evidências de que os funcionários fizeram "vista grossa", isto não pode ser tolerado. A recente tentativa do VICP de recusar mais de 5.000 casos do Omnibus Autism Proceedings é suspeito à luz destas novas descobertas com base em seus próprios registros.
http://www.anovaordemmundial.com/2011/05/vacinas-x-autismo-eua-recompensou.html
Fontes:
[ESTUDO] Unanswered Questions from the Vaccine Injury Compensation Program: A Review of Compensated Cases of Vaccine-Induced Brain Injury (PDF)
Vigilant Citizen: Government Secretly Settled 83 Vaccine-Autism Cases in the Last 20 Years
Pr News Wire: 83 Cases of Autism Associated with Childhood Vaccine Injury Compensated in Federal Vaccine Court
Safeminds Press-Release

terça-feira, 5 de julho de 2011

Japão Suspende Vacinação Pneumocócica e Hib Após Morte de Crianças

No início de março de 2011, as autoridades japonesas ordenaram aos médicos parar de usar as vacinas Pneumocócica e a Hib (contra o Haemophilus influenzae, que causa meningite e que vai na vacina tetravalente), porque quatro crianças morreram depois de receber as injeções. No entanto, a verdadeira notícia nunca foi relatada: mais de 2.000 bebês morreram nos Estados Unidos após terem recebido as vacinas para essas mesmas doenças, mas apesar disto as autoridades recusam-se a alertar os pais e parar a produção. Uma revisão de segurança é fundamental para determinar se um "recall" destas perigosas vacinas é necessário para proteger os bebês americanos de incapacidade e morte. No Brasil por sua vez, as informações de mortes acontecidas após a aplicação de qualquer vacina é mantida em segredo, como já revelei neste outro post.

Foi noticiado em um blog da Forbes que de acordo com Paul Offit, o porta-voz da indústria de vacinas "o Ministério da Saúde japonês fez uma tolice ao suspender o programa de vacinação da Hib e pneumocócica". Offit acha que as mortes foram causadas provavelmente por SIDS (síndrome de morte súbita infantil), ou condições subjacentes, ou outra causa - qualquer coisa, exceto as vacinas. Muitas vezes, as crianças adoecem e morrem por acaso, de acordo com Offit.

William Schaffner, diretor do departamento de medicina na Vanderbilt University School of Medicine, acredita que, como Offit, que as mortes são "muito provavelmente ... uma coincidência". Em um toque de ironia, pode ser também uma coincidência que Schaffner recebe dinheiro de fabricantes de vacinas - cujos preços das ações cairam após
o anúncio pelo Japão - como consultor e para falar sobre as vacinas. Offit e Schaffner nunca viu as crianças que morreram, nem as autópsias que foram realizadas. Sendo assim, suas avaliações sobre a verdadeira causa da morte não são baseadas na ciência.

Segundo Shelly Burgess, porta-voz do FDA, o FDA e o CDC "não detectaram novos problemas de segurança ou padrões de relatos incomum." Isso é estranho, porque o "Vaccine Adverse Event Reporting System" (VAERS), operada em conjunto pela FDA e CDC, já recebeu mais de 59.000 relatos de reações adversas relacionadas com as vacinas contra Pneumocócica e a Hib durante os últimos anos. Mais da metade desses casos - 30.094 - necessitaram de internação hospitalar, com 2.169 mortes. Cerca de 95 por cento dessas mortes foram em crianças menores de três anos de idade.

Claro que no Brasil é impossível afirmar qualquer coisa, pois como já reportei anteriormente, os números dos efeitos adversos no Brasil são mantidos a sete chaves, com a população deixada no escuro à merce dos criminosos laboratórios farmacêuticos.

Nos últimos cinco anos, entre 2006 e 2010, 17.595 pessoas nos EUA tiveram reações adversas com as vacinas Pneumocócica e Hib, e 464 destas pessoas morreram depois de receber estas vacinas. Devemos também salientar que estes números representam apenas os relatos a efeitos adversos "oficiais". O ex-chefe da FDA, David Kessler, estimou que para cada relato oficial de uma reação adversa a um medicamento, cerca de 100 outras pessoas tiveram também problemas, mas não fizeram o relato.

No Japão, a maioria das vacinas não são necessárias, portanto as malucas táticas coercitivas utilizadas por funcionários de vacina americanos para vacinar todas as crianças dos EUA e adultos não é universal. Na verdade, as crianças japonesas recebem apenas as vacinas contra a pólio e a tríplice. Vacinas Pneumocócica e Hib foram recentemente adicionados ao calendário japonês, mas são opcionais. Compare isso com o sobrecarregado, perigoso e lucrativo esquema vacinal infantil dos EUA (e também do Brasil): os bebês devem receber várias doses de vacinas contra a pólio, DTP, hepatite B, Pneumocócica, Hib, o rotavírus e a gripe.

Em resumo, quatro crianças japonesas morreram depois de receber vacinas e o Ministério da Saúde japonês imediatamente interrompeu o programa de vacinação. Autoridades de saúde dos EUA declararam esta ação como "tolice", embora provávelmente tenha salvo a vida de muitos bebês. Nos Estados Unidos, milhares de pessoas morreram após receberem vacinas para estas mesmas doenças, mas as autoridades não dão a mínima. Autoridades dos EUA (e do Brasil) acreditam que as crianças são dispensáveis, um alvo de mercado garantido, a ser utilizado para benefício comercial. A incapacitação e a morte de cidadãos após terem recebido as vacinas obrigatórias são apenas tratados como o custo de fazer negócios.

Fontes:
Natural News: More than 2,000 vaccinated babies died: The cost of doing business
Forbes: Don’t Be Frightened By Japan’s Vaccine Scare
Channel New Asia: nfant death vaccines reveal 'no concerns' in US
CBC News: Japan halts pneumonia shots after 4 child deaths
VAERS: Vaccine Adverse Event Reporting System

http://www.anovaordemmundial.com/2011/05/japao-suspende-vacinacao-pneumococica-e.html#more

 

Continue a pesquizar no blog em pg anteriores. Há muito e muito mais.

Estudo: Mortalidade Infantil Aumenta Junto com a Quantidade de Vacinas Administradas em Crianças de até um Ano

 
Um novo estudo publicado em uma prestigiosa revista médica encontrou uma ligação estatística direta entre a quantidade de doses de vacina administradas em crianças e uma maior taxa de mortalidade infantil nos países desenvolvidos, sugerindo que o aumento do número de inoculações obrigatórias aplicadas em crianças pelas autoridades médicas, particularmente nos Estados Unidos, que administra o maior número de vacinas e também tem o maior número de óbitos infantis, tem de fato um impacto negativo sobre a saúde.  O Brasil segue a mesma tendência, como veremos mais adiante.

O estudo, entitulado "As Taxas de Mortalidade Infantil Diminuem em Relação ao Número de Doses de Vacina Aplicadas Rotineiramente: Há uma Toxicidade Sinergística ou Bioquímica?", foi realizado por Neil Z. Miller e S. Gary Goldman. O estudo foi publicado na respeitável revista "Toxicologia Humana e Experimental", que é indexada pela Biblioteca Nacional de Medicina dos EUA . Apesar dos Estados Unidos administrar o maior número de doses de vacina às crianças em todo o mundo desenvolvido, chegando a 26 antes da criança atingir a idade de um ano, a sua taxa de mortalidade infantil é superior a 33 outras nações, sendo que todas estas administram menos vacinas. O estudo ilustra claramente o fato de que os países desenvolvidos que administram menos vacinas têm menores taxas de mortalidade infantil, sugerindo uma ligação estatística direta entre os efeitos colaterais da vacinação e os óbitos infantis.

Por exemplo, os dois países desenvolvidos onde as crianças precisam ser imunizadas com menos quantidade de vacinas, Japão e Suécia, estão no topo do

domingo, 26 de junho de 2011

Estudo Conexão Direta Entre Vacinas e Mortalidade Infantil

 
Novos Achados de Estudo Conexão Direta Entre Vacinas e Mortalidade InfantilNew Study Finds Direct Link Between Vaccines and Infant Mortality
Paul Joseph Watson
Infowars
Thursday, June 23, 2011



Um novo estudo chocante publicado em um jornal médico de prestígio encontrou uma conexão estatística direta entre mais altas doses de vacina e tarifas de mortalidade infantis no mundo desenvolvido, sugerindo que o número crescente de inoculações que são conseguidas sobre crianças por autoridades médicas, em particular nos Estados Unidos que administram o número mais alto de vacinas e também têm o número mais alto de mortes infantis, esteja tendo de fato um impacto prejudicial na saúde.
Ver AQUI : http://www.infowars.com/new-study-finds-direct-link-between-vaccines-and-infant-mortality/

domingo, 17 de abril de 2011

VACINAS: MAUS EFEITOS DAS VACINAS


MOLESTADO POR VACINAÇÕES 

‘Não dê remédios fatais a ninguém’ – Hipócrates. Se levantarmos a questão das vacinas com nosso médico é provável que nos seja dito que é extremamente importante que vacinemos nossos filhos. Se formos bastante inocentes para perguntar ‘por quê?’, lhe irão dizer que as vacinas são a mais efetiva intervenção da medicina moderna, que assim pode prevenir muito sofrimento e salvar mais vidas que outro qualquer procedimento médico.
Se decidirmos investigar de forma independente como muitos pais, médicos e cientistas estão fazendo agora, em todo o mundo, encontraremos, como eu, que nenhuma outra coisa poderia estar tão longe da verdade. De outro lado, eu encareço que todos investiguem, por e para si mesmos. Dúzias de Livros em Pesquisa sobre Vacinas têm sido escritos, a maior parte por pessoas da procissão médica. Alguns livros são recomendados ao fim deste artigo. Há muitos aspectos da vacinação que precisam ser endereçados, entretanto, este relatório tenta lidar com duas questões básicas, somente:
• As vacinas previnem doenças?
• As vacinas são seguras? Elas têm efeitos colaterais ou contra-indicações das quais os pais devessem estar conscientes antes de vacinar?
Enquanto autoridades da saúde dizem-nos que vacinas foram responsáveis pela erradicação de doenças terríveis, a verdade é que a infância infantil decresceu 90% entre 1850 e 1940, com o aumento da higiene, nutrição e condições de vida, muito antes que as vacinas tivessem uma introdução maciça.
Mortes por doenças infecciosas, nos E. Unidos e Inglaterra, declinou em cerca de 80% antes das vacinações - a morte por sarampo declinou 95% antes das vacinações. As mortes por Coqueluche decresceram 75% antes da introdução da vacina e, após a introdução da vacina, pessoas que foram vacinas continuaram a pegar a doença.
As próprias doenças que as vacinas supunham prevenir surgiram em populações vacinadas. Sarampo, Caxumba, Catapora, Pólio, Difteria, Coqueluche, todas ocorreram em populações vacinadas. Publicações médicas e registros estão repletos de evidência documental de que as vacinas ‘não previnem’ as doenças, mas, de fato, as causam em lugares onde a doença estava ausente, por vários anos.
Em 1950, um estudo apresentado pelo Dr. McCloskey tornou pública a evidência que demonstrava que pólio era uma doença causada pela vacina DPT, usualmente começando no membro vacinado, em noventa dias após a vacinação. Hoje ela é causada pela própria vacina. Cada caso de pólio conhecido nos E. Unidos, desde 1979, ocorreu a partir da vacina Oral de Pólio. Hoje, os E. Unidos decidiram abandonar a OPV (vacina oral) e retomar a IPV (vacina injetada).
Diz o Dr. Mendelsohn, um dos maiores pediatras americanos, ‘Há um debate crescente entre os imunologistas com relação aos riscos relativos do vírus morto (IPV) versus o vírus vivo (OPV). Defensores da vacina com o vírus morto mantém que é a presença do vírus vivo, no outro produto que é responsável pelos casos de pólio, que ocasionalmente aparecem. Defensores do vírus vivo argúem que o vírus morto proporciona proteção inadequada e, realmente, aumenta a susceptibilidade à doença dos que foram vacinados. A SSF crê que ambas as facções estão certas e que o uso de qualquer uma irá aumentar, não diminuir, a possibilidade de que uma criança contraia a doença. Em resumo, parece que o modo mais efetivo de proteger nossas crianças do pólio e fazer com que ela não seja vacinada!
Em 1995, o Jornal de Medicina da Nova Inglaterra revelou que uma quantidade substancial de crianças romenas estavam contraindo pólio da vacina contra pólio. Correlações com injeções de antibióticos também foram encontradas. Uma simples injeção, no período de u mês que se seguia a vacinação, aumentava o risco de contrair a doença, em 8 vezes. 2 a 9 injeções, aumentavam o risco 27 vezes, 10 ou mais injeções aumentavam o risco em 182 vezes (Washington Post, fevereiro, 22, 1995)
(Alguém soube disto antes da campanha de vacinação na Índia? Pais? Médicos?)
Durante as audiências do Congresso americano, em 1962, o Dr. Bernard Granberg, chefe do Departamento de Bioestatística da Universidade da Carolina do Norte de Saúde Pública, atestou que, não somente os casos de pólio haviam aumentado, substancialmente, após as vacinações mandatórias (aumento de 50% entre 1957 e 1958 e 80% de entre 1958 a 1959) mas que as estatísticas foram manipuladas pelo Serviço de Saúde Pública, para dar a impressão oposta.
Dr. Viera Schiebner aponta que a verdade é que 90% dos casos de pólio foram eliminados das estatísticas oficiais pela decisão das autoridades de Saúde Pública ao redefinir a doença que ocorria quando houve a introdução da vacina em massa. Milhares de casos são diagnosticados, cada ano, nos E. Unidos, e ao redor do Mundo, como meningite. Antes da vacina, era chamada de pólio.
Ela também fez uma inacreditável revelação de que países, com vacinação intensiva ou mandatória, mostravam um aumento de 400% de paralisia cerebral, não diagnosticada no nascimento. Diz Kathi Williams, Diretor do Centro Nacional de Informação em Vacinas (NVIC), nos E. Unidos, ‘Há um massivo conjunto de relatórios com referência superficial aos eventos adversos associados com a administração de droga e vacinas. Em adição, estudos anteriores, bem como relatórios chegados ao nosso Centro provenientes de pais de crianças molestadas por vacinas revelam erro de diagnóstico em eventos neurológicos que, de fato, apareceram por indução da vacina de pólio.’
Qual é a experiência da Índia? De tempos em tempos vemos crianças com sarampo e que foram vacinadas. Vemos pouca coqueluche mas vemos crianças cronicamente doentes por condições doentias do peito, freqüentemente com tosse seca, que mantém a criança acordada à noite, meses a fio.
Estudos feitos no Sul da Índia, sobre o efeito da vacina BCG mostraram que, vacinados ou não, tiveram igual incidência de tuberculose com os vacinados mostrando uma maior incidência marginal da doença (embora não estatisticamente significativa).
Pessoalmente, quando encontro uma pessoa, que pertence à parte mais pobre de nossa sociedade, carregando uma criança que, obviamente, tem paralisia de pólio (cerca de 4, nos últimos 2 anos), tenho parado para perguntar ‘Kyon bhai, tika nahin lagwaya thaa kya?’ ( Irmã, você vacinou sua criança?). A resposta é a mesma, todo tempo, ‘lagwaya thaa - per kya karein - taqdeer hi aisi hai - phir bhi ho gaya’ (Sim. mas que posso fazer, a sorte dela é má, por isso ela teve a doença).
Quem está registrando estes casos? A vacina falhou ao protegê-los ou a vacina deu-lhes a doença?
Recentemente, em um dos jornais que aparecem com artigos com títulos gritantes, lemos ‘A vacina de pólio é totalmente segura, nunca pode trazer risco às crianças’. Entretanto o artigo, que cita um representante da Unicef, traz algumas revelações muito interessantes:
• que o pior que pode acontecer é que a vacina de pólio pode causar doença que ‘parece com o pólio’.
• que isto acontece com crianças com baixa defesa imunológica;
• que, somente na Índia, 10.000 crianças morrem de má-nutrição diariamente;
• que era, provavelmente, uma coincidência que duas crianças, que morreram em dezembro de 1966 tenham recebido a vacina oral (OPV) e que elas devem ter morrido é de má-nutrição porque pertenciam à faixa etária que, geralmente, morre de má-nutrição, na Índia - isto é, de 0 a 5 anos (desde que a campanha de vacina oral OPV esta visando crianças de 0 a 5 anos, quem mais deveria ser afetado?).
• que está medicamente provado que uma criança não pode morrer por uma vacina de pólio.
Muitas questões surgem:
• Que diferença faz para a mãe se a doença de que morre o filho é chamada ‘pólio’ ou ‘parecida com pólio’? Se a criança é atingida, o nome da doença é imaterial.
• Não seriam as crianças mal alimentadas as que constituem as crianças com ‘baixas defesas’? E, se fosse assim, não deveriam estas crianças ser colocadas fora do programa? Não deveriam as crianças com febre e doenças serem avisadas para permanecer em casa porque elas, também, estariam com as ‘defesas baixas’? Ao invés disto, estas crianças foram coagidas através de desinformação a tomar vacinas mesmo que estivessem doentes (assim berrava o jornal).
• Que espécie de ‘proteção’ apresenta uma vacina que requer que as defesas do corpo defendam a criança contra ela?
• Que uma criança não possa morrer de pólio é uma inverdade porque, a cerca de um ano e meio atrás, 8 crianças morreram, em uma vila, em decorrência da vacina de pólio, na Índia mesmo, e isto virou manchete em todos os jornais. Se a morte acontece decorrente do armazenamento ou de uma dose com problemas, isto não faz diferença para a criança que morreu ou seus pais.
• Quem vai monitorar o dano que as vacinas fizeram ao povo da Índia? (Não vamos esquecer que a vacina oral (OPV) é uma vacina viva e o vírus é eliminado do corpo através das fezes e, para qualquer pessoa que entrar em contato com ela. As fezes de uma pessoa vacinada expõe todos à doença. Caminhos, rodovias, campos, são toaletes públicos para uma vasta quantidade de crianças objeto da vacinação.)
• Quem irá compensar os pais pela mortes, cérebros danificados (ou pelos problemas dos adultos que agora estão expostos à infecção)?
Nota:  A vacina de pólio permanece na garganta de 1 a 2 semanas, e, nas fezes, por 2 meses. Assim, os que receberam a vacina estão em risco e, são potencialmente contagiosos pelo tempo que a excreção fecal continuar. No mesmo artigo da UNICEF, seu representante seguiu dizendo que a Índia tinha somente 886 casos de pólio, em 1996 (85 milhões de crianças vacinadas em um país tendo somente 886 casos de pólio, em uma população de 1 bilhão? Há alguma agenda escondida?).
A questão que muitas pessoas colocam é ‘como proteger nossas crianças das doenças da infância?’. Diz o Dr. Mendelsohn ‘A maior ameaça das doenças das crianças repousa nos esforços perigosos e ineficientes para fazer a prevenção delas através da imunização em massa. Muito do que temos sido levados a crer sobre o assunto imunização, simplesmente, não é verdade. Não há evidência científica convincente de que a imunização em massa possa ter crédito na eliminação de qualquer doença infantil’. ‘Não somente há muitos e graves apreensões sobre vacinas como, se eu tivesse que seguir minhas convicções profundas, quando escrevo este capítulo, eu encareceria a todos rejeitarem todas as inoculações em crianças.’ (o Dr. Mendelsohn é autor de vários livros - os extratos deste artigo forma tirados de seu livro ‘How to Raise a Healthy Child In spite of Your Doctor’. Este capítulo, neste excelente livro para os pais é intitulado: ‘Immunization against Disease - A Medical Time Bomb?’).
Ele continua por revelar que a vacina contra catapora continuou a ser usada por 30 anos após as mortes da doença terem sido eliminadas e as crianças continuaram a morrer, da vacinação. (Enquanto a doença matava 1 criança a cada 80 lakhs, a vacina matou 1 a cada lakh).
Diz o Dr. Viera Schiebner, o Principal Cientista Pesquisador e autor do livro ‘Vaccinations - 100 years of Orthodox Medical Research mostra que as vacinas representam um assalto dos médicos ao nosso Sistema Imunológico’:  ‘O corpo tem um mecanismo natural e próprio para criar as imunidades às doenças. As doenças, elas mesmas, são o mecanismo primordial que desafia o processo de maturação, conduzindo à competência do sistema imunológico. Tem sido demonstrado, de tempos em tempos, que as doenças infecciosas da infância são bastante benéficas às crianças que as pegam. Elas, também, representam etapas importantes no desenvolvimento geral das crianças. O processo inflamatório generalizado é importante na dinâmica da maturação da resposta imunológica às doenças. Os fúteis esforços da medicina ortodoxa para impedir que as crianças tenham as doenças infantis são um sinal de ignorância e uma abordagem infantil. O fanatismo alimentado pela ignorância, o medo irracional da doença e a ganância são as forças que movem a todos para o ritual da vacinação. As injeções de vacina representam um enorme e injustificado insulto à infância.’
Em outro lugar, ele diz ‘Enquanto estudamos milhares de páginas (mais de 30.000) que se escreveram sobre as vacinas, não encontrei uma única que demonstrasse que, em situações epidêmicas, somente as crianças não vacinadas contraíram a doença. Mesmo durante as tentativas de vacinação, muitas crianças contraíram doenças contra as quais foram vacinadas, freqüentemente nos poucos dias que se seguiram.
Dr. Viera Scheibner ‘caiu no problema das vacinas, quase por acidente, quando ela começou a pesquisa para achar as possíveis causas da morte súbita. Crianças, aparentemente saudáveis, estavam morrendo, durante o sono, sem causa aparente. na companhia de Leif Karlsson, um engenheiro eletrônico biomédico, ela desenhou um monitor computadorizado chamado Cotwatch que foi usado para monitorar o padrão respiratório das crianças, através de relatório impresso. O que ela revelou foi assustador - a vacina DPT estava entre a causa principal da morte súbita.
Isto a iniciou em uma longa e árdua tarefa de pesquisa e re-pesquisa sobre dados de vacinas. Seu livro ‘Vaccination - 100 Years of Orthodox Research mostra que as vacina representam um assalto médico ao Sistema Imunológico’ é a culminância de vários anos de um trabalho difícil e desapegado. Ela mostra como as estatísticas têm sido manipuladas, ou deliberadamente ou através da ignorância, para adaptar-se a imagem de que as doenças recuaram diante das vacinas.
Ela encontrou na repesquisa que quando estudos eram conduzidos usando grupos de controle - a um grupo era dado a vacina e a outro era dado, não um placebo, mas uma combinação de substâncias tóxicas. Isto é um estudo científico objetivo? Em ainda outros casos, estas crianças que morreram de vacinas experimentais foram excluídas das estatísticas finais. Esta é o tipo de dados manipulados em que a comunidade médica se apóia (sem se aperceber) e sob os quais eles se baseiam para fazer recomendação aos pais.
Como as vacinas são feitas?
  1. As vacinas são feitas por introduzir o vírus em órgãos de animais e, algumas vezes, através de fetos humanos mortos (a vacina de pólio é obtida de rins doentes de macacos).
  2. As vacinas contém, substâncias venenosas - alumínio, mercúrio, formaldeído (de acordo com algumas seções da opinião científica não há uma dose de formaldeído que seja considerada segura).
  3. No processo de ‘contaminar’ o animal e, então, ‘extrair’ o soro que se requer, outros vírus que estão no animal atravessam para ambiente humano como o SV-40, SIV, coriza do macaco, o retrovírus bovino, estes uns poucos que já foram identificados (Há, provavelmente, milhares de outros não ainda identificados).
SV-40 é um vírus que foi achado em abundância (1.000 vírus por mililitro da vacina) em uma vacina oral de pólio (OPV). Este vírus é uma forma confirmada de desenvolver tumores cancerosos.
SIV é o equivalente, no macaco, do HIV (um vírus ligado à AIDS).
Diz o Dr. Schiebner ‘A verdade, a cerca das vacinas de pólio e varíola, é que elas estão pesadamente contaminadas com vírus de animais, sendo produzidos nos rins dos macacos e bovinos, respectivamente. Isto é que nos deu a AIDS que nasceu na África Central, naqueles estados ONDE foram conduzidas campanhas de erradicação de varíola e pólio. As vacinas usadas foram pesadamente contaminadas com SV-40, SIV e retrovírus bovino (outro vírus relacionado à AIDS). Uma seringa usada em 40 a 60 pessoas contribuiu para espalhar AIDS para centenas de milhares de pessoas insuspeitas. Está, além da coincidência, que o presente surto de AIDS esteja afetando, principalmente, aqueles lugares onde a erradicação de varíola e pólio foi conduzida.’
SIDS (Síndrome da Morte Súbita Infantil) é a palavra do momento - a lata de lixo conveniente - para bebes que morrem, sem causa aparente. Através de seu extenso programa Cotwatch a Dr. Schiebner provou, além de qualquer dúvida, que a vacina DPT é a principal culpada. Quando o Japão elevou a idade da vacinação, de 2 a 4 meses para, 2 anos, SIDS ( morte súbita) quase desapareceu do país.
Quantas crianças morrem de SIDS na Índia? Quantas devido a vacinas? Ninguém sabe, na Índia, os danos continuam sem ser reportados e nós continuamos com a nossa complacência - até que alcance a nós.
O que sei é que há uma resistência geral e muito teimosa, na comunidade médica, para procura, ver ou reconhecer qualquer conexão entre vacinas e doenças conseqüentes.
Um amigo nosso estava em coma (morreu posteriormente), um par de dias, depois de ter tomado vacina anti-rábica, mas os médicos minimizaram o fato como não significativo.
Conclusão: Você se deve perguntar por que uma grande quantidade de informações, que estamos dando aqui, tem sua origem no estrangeiro. As vacinas são tecnologia importada. A maior parte da Europa Ocidental (exceção à França) e Austrália abandonou a vacinação obrigatória, não porque as vacinações extinguiram as doenças mas porque as vacinas foram entendidas como inefetivas e perigosas. Os E. Unidos esta um passo atrás, com um coro crescente de pais, médicos e cientistas insatisfeitos, tentando livrar-se de vacinas mandatórias. E os E. Unidos estão pagando o preço! Acima de 550 milhões de dólares, foram pagos, nos últimos quatro anos, pelo Governo, como compensação aos pais de crianças mortas ou com cérebros danificados. Na Índia, não esperamos que o Governo fizesse isto, mas olhar o que está ocorrendo em outros países, de onde a tecnologia proveio, seguramente, pode nos ensinar, os pais devem estar informados das escolhas, assim não teremos crianças mortas ou com cérebros danificados.
Eu também creio que os pais e a comunidade médica devem perguntar ‘o que as pessoas que são contra as vacinas ganham com isto? Têm eles um objetivo de lucro? Ou estarão eles falando a voz da razão e da preocupação genuína?’ Se eles, ao menos, fizessem isto, estariam abrindo suas mentes para volumes e volumes de dados que estão gritando mensagens urgentes de preocupação contra a vacinação maciça fanática.
Na ‘Jovem Índia’ Vol. XI-29 18 Julho de 1929, Gandhiji disse ‘Eu não tenho raiva, em mim, pela indiferença do público ou da Imprensa sobre o acidente (O Secretário da Liga Anti-vacinas foi preso por não vacinar seu filho). Eu sou e tenho sido, por anos, uma pessoa contra as vacinas. O movimento anti-vacinas não tem qualquer suporte da classe médica. U médico que se expresse contra as vacinas perde sua condição de casta. Interesses pecuniários, tremendos, têm crescido, mesmo, ao redor do tema vacinação.’
Caminhamos muito, desde então. A Imprensa é o guardião da consciência da nação e tem sido um alento ver a imprensa assumir seu papel neste campo. Há um novo despertar, mais definitivamente, uma mudança de paradigma está tomando lugar. Mais e mais médicos estão se mudando para a abordagem holística. Até o Governo de Delhi tem feito algumas mudanças, recentemente, em direções alternativas. Mais e mais pessoas, no mundo, começaram a entender o valor das tradições indianas antigas, com relação a guarda da saúde do corpo, mente e espírito. Tradições onde, o sarampo e a catapora eram uma visitação da Deusa Mãe para marcar as etapas do progresso do sistema endócrino e reprodutivo, onde ter caxumba era vista como um sinal de futura fertilidade. [13]

Fonte: http://drpaulomaciel.com.br/as-ciencias/a-pandemia-do-h1n1/a-versao-nao-oficial-da-gripe-suina/

EXCLUSIVO:
 Brasileiro encontra caminho para cura de 90% dos tipos de autismo, além de Rett

Sex, 03 de Dezembro de 2010 21:37

Por Paiva Junior
Sim, 90% dos tipos de autismo têm causas genéticas e poderão ser curados num futuro (que desejamos ser próximo), assim como a Síndrome de Rett. A conclusão é do neurocientista Alysson Muotri, que trabalha na pesquisa da cura do autismo nos EUA.
Em entrevista exclusiva com o neurocientista, que trabalha e reside em San Diego, na California, foi possível entender melhor o que a mídia mundial noticiou há três semanas: uma esperança para a cura do autismo. Aliás, as palavras “cura” e “autismo” jamais estiveram juntas na história da ciência. Só por esse fator, o trabalho já é um marco. Além de Alysson, os neurocientistas Carol Marchetto e Cassiano Carromeu formam o talentoso trio brasileiro que lidera esse trabalho.
Todas as reportagens citavam a cura do autismo. As mais detalhadas, porém, diziam que o tipo de autismo era a síndrome de Rett apenas. Sem entrar na discussão de Rett estar ou não incluída no espectro autista, isso incomodou muita gente e algumas pessoas que se animaram com a notícia se desapontaram ao saber que o trabalho foi feito apenas com  essa síndrome -- que afeta quase que somente meninas (pois os meninos afetados morrem precocemente). Muitos diziam: “síndrome de Rett não é autismo!”. Então de nada valeria a pesquisa para os autistas.
Certo? Errado.

Alysson não gosta de comentar trabalhos ainda não publicados, porém me revelou com exclusividade que seu próximo trabalho é exatamente o mesmo feito com síndrome de Rett, porém utilizando pacientes com autismo clássico, que deverá ser publicado em algum momento de 2011. E ainda adiantou que os resultados de um subgrupo dessa pesquisa foi o mesmo que conseguiu com os Rett: “os sintomas são similares aos de Rett, mas ainda não tentamos a reversão propriamente dita, mas acreditamos que deva funcionar da mesma forma; os experimentos estão incubando; tudo isso é muito recente ainda. E a filosofia é a mesma: se curar um neurônio, ele acredita que poderá curar o cérebro todo. Quando perguntei se ele já sabe onde será publicado esse trabalho e se tinha mais detalhes, a resposta foi imediata: “Não, ainda é muito cedo, precisamos terminar uma serie de experimentos”. Essa nova pesquisa envolveu vinte pacientes com autismo clássico. “Em alguns casos conseguimos descobrir a causa genética, o que facilita mais a interpretação dos dados”, explicou o brasileiro. Aliás, segundo ele, seria possível identificar o autismo em um exame, usando essa mesma técnica, mas isso hoje seria imensamente caro e complexo, portanto ainda inviável.
A droga para essa possível cura, possivelmente uma pílula, segundo Alysson deve vir em cinco ou dez anos, mas ele adverte: “Não se esqueça que a ciência muitas vezes dá um salto com grandes descobertas. Previ que este meu estudo demoraria uns dez anos e consegui fazê-lo em três anos”, explicou ele, referindo-se à descoberta do japonês Yamanaka de fazer uma célula “voltar no tempo” e reprogramá-la (veja explicação neste link), o que “acelerou” o trabalho do neurocientista.
Outra informação importante revelada por Alysson foi que ainda não se sabe como se comportará o cérebro quando curado do autismo. Tanto a pessoa pode simplesmente “acordar” do estado autista e passar a ter desenvolvimento típico (“normal”), como pode dar um “reset” no cérebro e ter que aprender tudo de novo, do zero, mas aprendendo naturalmente como as crianças neurotípicas (com desenvolvimento “normal”). Pode ser que a pessoa “curada” de autismo passe a ter outros gostos e interesses e até perder algumas habilidades que tinha antes, supõe o pesquisador brasileiro, que ainda tem um longo caminho pela frente no aprimoramento da sua técnica e na busca pela droga mais eficiente, que é o próximo passo das pesquisas. “É um trabalho importante, pois hoje há 1 autista para cada 105 crianças nos EUA”, informa ele.

INTERESSE DA INDÚSTRIA

Por último, ele revelou na entrevista que a indústria farmacêutica já o procurou, mas o laboratório vai seguir de forma independente também, com menos investimento, mas sem muito medo de riscos na busca pela cura definitiva do autismo para todas as idades, que é o desejo do palmeirense Alysson Muotri.
Esses laços evidentes com o país natal, faz o cientista “investir” em ajudar e incluir o Brasil nas pesquisas. Há uma parceria dele com uma equipe da USP (Universidade de São Paulo). A bióloga Karina Griesi Oliveira, passou um ano com os brasileiros na California aprendendo essa nova técnica de reprogramação celular (leia mais neste link da revista Pesquisa, da Fapesp). “Com colaboração da Karina, estamos também trabalhando com alguns pacientes brasileiros”, destacou o paulistano, que também graduou-se na USP.
Muitos dados citados na entrevista, como a estatística de 1 para 105 ainda nem foram publicados, pois, como diz Alysson, estamos lidando aqui com a “nata” da ciência: É a “cutting-edge science”, definiu ele, em inglês. “Esse número foi divulgado na ultima reunião da Sociedade de Neurociências, realizada em novembro de 2010, em San Diego (EUA)”, contou ele, que lidera onze pessoas em sua equipe, que, em alguns momentos, chegou a ter vinte integrantes.
Os detalhes da pesquisa estão na coluna quinzenal "Espiral" de Alysson no portal G1 e a minha entrevista exclusiva completa com o neurocientista brasileiro -- que durou uma hora e dez minutos -- você poderá ler, na íntegra, na próxima edição da Revista Autismo, que sai no primeiro trimestre de 2011 -- valerá a pena aguardar!
Talvez hoje ainda não possamos dizer que o autismo é curável. Mas agora também não se pode mais dar a certeza de que seja incurável.

Paiva Junior é editor-chefe da Revista Autismo e entrevistou Alysson Muotri, por telefone, no dia 02.dez.2010.



*A reprodução deste texto é permitida sem necessidade de autorização, desde que cite-se a fonte e o autor. Se reproduzir na web, inclua também um link para nosso site (RevistaAutismo.com.br).

Video autismo

Cura do Autismo? Jornal Nacional Brasil

Autismo: Como a incidencia cresce, Possiveis Respostas e Soluções Emergentes Por Peter Chowka



(15 Maio, 2003) - O Autismo é definido como “uma desordem neuro-desenvolvimental caracterizada pelo enfraquecimento nas relações sociais, linguagem, e pela presença de um comportamento repetitivo e estereotipado. Isto não deve ser confundido com retardo mental, desde que pessoas com autismo podem ter um alto Q.I. Escrevendo recentemente na revista “Alternative Medicine Review“, Parris Kidd, PhD relata, “Indivíduos adultos com autismo tem um resultado de vida que varía da dependencia completa até (raramente) ao emprego bem sucedido.


Ainda mais alarmante é a descrição do autismo por Walter Spitzer, um importante médico epidemiólogo Canadense: em seus casos mais severos, ele disse: uma pessoa autista é “uma alma morta num corpo vivo“.


Nos últimos anos, a incidência de autismo cresceu em todo o mundo. Os números exactos são imprecisos mas o instituto Nacional da Saúde estima que pelo menos 400,000 Americanos são diagnosticados com autismo. ( A circunstância é cerca quatro vezes mais prevalente em indivíduos machos). Entretanto, em 1999 um relatório do Departamento de Serviços de Desenvolvimento da California (DDS) estipulou um numero muito mais alto - mais de 1,5 miliões. Este mês, um novo relatório sugere que o aumento na incidência de autismo está atingindo porporções alarmantes.

Cliff Allenby é o Director do DDS da California. A agência fornece serviços e apoio a crianças e adultos com deficiências desenvolvimentais. Em 13 de Maio, Allenby publicou uma “mensagem do Director “ a qual foi manchete nacional. Ele observou que um novo estudo descobriu que o autismo duplicou na California nos últimos três ou quatro anos. O “autismo“, Allenby escreve, “é a rápida e crescente deficiência a cargo do Departamento de Serviços de Desenvolvimento, atingindo mais de 21,000 pessoas na California e representando aproximadamente 100% de aumento do número de casos desde 1999. “O novo relatório é a continuação de um estudo publicado pelo DDS em 1999, que relatou bem 237% de crescimento no número dos casos do autismo entre 1987 e 1988. Em vista do novo quadro, o autismo na California cresceu 634% entre 1988 e Dezembro 2002.


Segundo o Associated Press, “esta desordem é actualmente, mais prevalente na California que o cancer infantil, diabetes e sindrome de Down.“



O Link da Imunização ao Autismo


Não surpreendentemente, o problema do porque a incidência do autismo é crescente é controversa. Alguns observadores, como o Centro Nacional de Informação de Vacinas, supõem que existe uma associação entre autismo e certas imunizações, particularmente a quase universal MMR(sarampo, caxumba, rubeola). A evidência foi publicada na literatura científica reforçando aquele ponto de vista, incluindo um tanto debatido artigo na revista The Lancet em 1998.


Alguns observadores viram um paralelo entre o agudo crescimento do autismo e o aumento do número de vacinas dadas às crianças antes de completar dois anos, tipicamente 30 ou mais diferentes vacinas. E ainda, durante os anos que as taxas do autismo estavam começando a mostrar um aumento precipitoso, muitas vacinas incluiram o conservante thimerosal, que contém uma forma de mercurio altamente tóxica, o ethilmercurio.


Em Abril de 2001, o Comitê de Reforma Governamental da Casa dos Representantes dos EUA levou dois dias de especiais investigações e audições sobre o autismo incluindo neste problema a possível associação com as imunizações. O Representante Dan Burton, presidente do Comitê da Reforma Governamental até Janeiro 2003, tem um pessoal interesse sobre o autismo - o seu neto foi diagnosticado autista. Entre 2000 e 2002, Burton presidiu cinco comitês de audições sobre o tema (veja links abaixo), refletindo seu usual método de ataque incluindo uma abertura às idéias e terapias não-convencionais. Numa audição de 2002, Burton disse em sua declaração de abertura, “Meu único neto tornou-se autista de frente aos meus olhos - logo após ter recebido uma dose de vacina recomendada pelo governo federal e mandada pelo estado. Sem uma plena explicação do que estava sendo dado na injecção, meu neto Christian, saudável, extrovertido e brincalhão foi sujeito a um alto nível de mércurio através de suas vacinas. Ele ainda recebeu a vacina MMR. Dentro de alguns dias ele estava mostrando sinais do autismo.“


A possível associação do autismo e vacinas continua impopular:
Segundo um artigo do “Dr. Walter Spitzer, um médico Canadense que seria considerado o “presbítero“ da epidemiologia, entrou para o áspero criticismo para dizer poderia haver uma ligação entre a vacina contra o sarampo, caxumba e rubeola (MMR) e o autismo.“ Depois, Spitzer escreveu um artigo para o The Daily Mail (UK) sobre o “escandalo“ do debate da vacinação e o autismo: “A coisa mais importante que eu aprendí nos últimos 18 meses é que o autismo é uma doença terminal. Crianças autistas nunca serão curadas ou, ao menos, muito raramente por serem uma curiosidade médica. Se o efeito da MMR fosse a morte, o interesse seria muito, muito maior, mas é uma morte diferida - e nos casos mais severos o autismo é, uma alma morta num corpo vivo - por isso não gera o interesse que deveria.“


A aceitação da hipótese do autismo provocado pela vacina parece estar ganhando força. No primeiro fim-de-semana de Maio, um encontro de três dias na universidade de Loyola em Chicago, organizado pelo Autism One, levou pesquisadores, clinicos, activistas, e o Representante Burton, que então presidia o Sub-comitê da Reforma Governamental em Direitos Humanos e Bem-estar. Segundo um artigo da UPI sobre a conferência, os participantes “disseram que a crescente evidência indicava que as vacinas são ligadas ao aumento da taxa dos problemas cerebrais e que as agências de saúde governamental tem feito pouco para reconhecê-lo“. Na conferência, Burt disse, “Eu espero que alguém indague o problema, “ existe um conluio entre as companhias farmacéuticas e nossas agências de saúde? A aparência em muitos casos é que existe“.


Em Chicago, Burton publicou um relatório feito pelos membros do seu sub-comitê, “Mercurio em Medicamentos - Tomando Riscos Desnecessários“, o resultado de uma investigação de três anos iniciada pelo Comitê de Reforma Governamental.“ Uma versão formatada de Microsoft Word do sumário do relatório, descobertas e recomendações pode ser descarregada do Web site de Burton.



A Medicina Alternativa Complementar (CAM) e Autismo


Em 2002, Parris Kidd, PhD, examinou o campo e escreveu dois longos artigos sobre o autismo e publicou na revista científica Alternative Medicine Review (vol. 7 no.4, e vol. 7 no.6). Em “Autismo, um desafio extremo para a medicina integrativa, Parte 2: administração médica, “o segundo artigo, que enfoca o tratamento, Kidd escreve “A medicina convencional tem largamente negligenciado os indivíduos autistas e suas familias“.


A Medicina Alternatica Complementar (CAM), portanto, disse para ajudar pessoas com autismo. Kidd revisou muitos dos métodos da CAM que mostraram alguns sucessos. Um dos pioneiros de tais terapias é DAN! (Defeat Autism Now! - Derrote o Autismo Agora!) - um colaborativo network fundado em 1995 por Bernard Rimland, PhD, fundador e director do Autism Research institute, (Instituto de Pesquisas do Autismo) e 29 outros cientistas, pais e médicos. Segundo Kidd, “DAN! Apoia o actual consenso dos pesquisadores que o autismo é primeiramente organico em origem, enquanto entendido que muitas das suas características atendem às intervenções psicológicas.


“Entre os médicos que conhecem bem o autismo“, Kidd escreve, “há um forte consenso que modificando a dieta e o sistema gastrointestinal, prepara o caminho para o sucesso de outros tratamentos, portanto deveria vir primeiro. Os páis acham que, pela regularização exacta da dieta de sua criança, eles podem observar melhoramentos, e que quando constritores dietéticos não são administrados, a criança frequentemente piora. O reconhecimento nos últimos anos de um eixo gastro-imune-cerebral da patologia ajuda ainda esta prioridade“.


Kidd identifica aditivos alimentares, corantes, adoçantes artificiais e conservantes; alimentos caseinados e glutinados; e muitos outros alimentos como associados com o autismo ou um agravante dos seus sintomas, incluindo ovos, tomates, berinjela, abacates, pimentas, soja, e milho.


Na categoria de “Nutrientes que muito Provavelmente Beneficiam o Autismo“, Kidd identifica multiplos suplementos vitaminicos e minerais; vitamina B6 e magnésio (“tomados juntos, o estudo parece estabelecer que a vitamina B6 pode beneficiar tanto quanto a metade de crianças e adultos com autismo, e que a eficácia e a segurança são melhoradas quando combinadas com magnésio“); a dimetilglicina, o ácido fólico, o calcio, a vitamina B3, a vitamina C, o zinco, ácidos graxos essenciais, a vitamina A, a taurina e glutamina.


Kidd relata que os médicos que utilizam a medicina alternativa complementar e integrativa propõem que corrigir as anomalias gastrointestinais e eliminar a toxicidade dos metais pesados é também aconselhável.



Post scriptum: Solicitada a atenção do Governo Federal


O Representante Burton citou o novo estudo da California sobre o aumento da taxa do autismo numa carta ao Presidente Bush em 15 de Maio. Na carta (uma versão formatada de Microsoft Word pode ser vista aqui - em inglês), Burton, escreve como o presidente do Sub-comitê sobre Direitos Humanos e Bem-estar, e recomenda que Bush convoque uma conferência da Casa Branca sobre o autismo “para confrontar o problema Nacional do autismo.“ Burton escreve, “O autismo é uma doença devastante que já alcançou proporções epidêmicas neste país, e o problema continua a crescer. A conferência da Casa Branca sobre o autismo poderia acelerar um esforço Nacional para achar a causa ou causas últimas do autismo, e posteriormente indicar uma cura para esta terrível doença, assim como esforços para desenvolver novos serviços para ajudar as familias de crianças autistas a enfrentar-se com os muitos desafios que encontram na vida quotidiana.“


Comentando a carta de Burton, Sherri Tenpenny, indica os custos de tratar o crescente número de crianças autistas. “Tomam estes números“ ela observa (referindo às 20,000 crianças autistas somente na California e talvés dez vezes maior o número de casos Nacional), “o custo dos cuidados - aproximadamente $2-2,5 miliões/criança - e sabemos que a maior parte destas crianças usam o plano de saúde Medicaid e algumas o Medicare, e isso se transforma num custo federal. Isto poderia chamar a atenção de Bush e também do Congresso“.


“O que faremos com estas crianças quando elas serão adolescentes e suas familias não poderão mais cuidar ou controlar-lhes em casa? Muitas são fortes, grandes e violentas, ainda que como pequenas crianças. Onde elas serão abrigadas? Quem pagará as suas contas? Pior ainda, um grande número destas crianças atingirão a puberdade em cerca 15 anos, o pico de quando as pessoas dos anos do baby boom começarão a ter doenças crônicas tais como o mal de Alzeheimer...


“Este problema necessita ser largamente visto por todas as pessoas. E também que existem tratamentos para estas crianças que funcionam, e não estão sendo pagas pelas seguradoras. Este é um problema complexo que necessita da atenção pública.“



Para maiores informações,

The Autism Research Unit
University of Sunderland, UK

Transcripts of hearings on autism (2000-2002) held by the Committee on Government Reform of the US House of Representatives:

Vaccines and the autism epidemic: Reviewing the federal government's track record and charting a course for the future
Dec. 10, 2002

The status of research into vaccine safety and autism
June 19, 2002

The autism epidemic - Is the NIH and CDC response adequate?
April 18, 2002

Autism - Why the increased rates? A one-year update
April 25 and 26, 2001

Autism: Present challenges, future needs - Why the increased rates?

April 6, 2000

ORIGEM



Nota: Notícias antigas mas sempre presentes!!!! Já passaram quase 10 anos....

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Vacina contra gripe multiplica risco de contrair narcolepsia

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Publicado a 01 Fevereiro 2011 por Krobca
Vacina contra gripe multiplica risco de contrair narcolepsiaA vacina contra a gripe AH1N1 --também conhecida como gripe suína-- Pandemrix, fabricada pela companhia farmacêutica GlaxoSmithKline, aumenta o risco de contrair narcolepsia infantil, aponta um estudo do THL (Instituto Nacional de Saúde e Bem-estar da Finlândia) publicado nesta terça-feira em Helsinque.
O instituto THL iniciou uma investigação em agosto para investigar a possível relação entre esta vacina e a narcolepsia, depois da detecção desta doença em 17 crianças finlandesas vacinadas com Pandemrix durante a última pandemia de gripe AH1N1. O fenômeno levou às autoridades de saúde finlandesas a interromper o uso da vacina de forma preventiva até determinar seus possíveis efeitos colaterais. A narcolepsia é uma doença neurológica pouco comum que provoca alteração grave do sono, fazendo com que a pessoa durma sem motivo durante várias vezes ao dia. As causas são desconhecidas, mas os cientistas consideram que é produto de uma combinação de fatores genéticos e ambientais, incluindo as infecções. Estudo do instituto THL, entre 2009 e 2010, diagnosticou 60 casos de narcolepsia em crianças e adolescentes finlandeses com idades entre quatro e 19 anos, dos quais 52 (quase 90%) haviam recebido a vacina contra o vírus AH1N1 com Pandemrix.
"A associação observada é tão evidente que é pouco provável que outros fatores possam explicar plenamente o fenômeno", assinalaram os responsáveis do estudo em comunicado.
A maior parte dos quadros de narcolepsia aparece em crianças entre quatro e 15 anos, enquanto não detectaram nenhum caso em menores de quatro anos nem em jovens maiores de 19 anos. "Com base nas análises preliminares, o risco de contrair narcolepsia em indivíduos entre quatro e 19 anos que foram vacinadas se multiplicou por nove, em comparação com os que não receberam a vacina", acrescentou o comunicado. Para o instituto THL, a causa mais provável do fenômeno é o efeito conjunto da vacina com algum outro fator, por isso que nos próximos meses serão realizadas novas pesquisas de caráter epidemiológico, imunológico e genético. Além da Finlândia, até o momento Suécia e Islândia detectaram aumento anormal de casos de narcolepsia infantil possivelmente relacionado à vacina Pandemrix, embora estejam realizando estudos adicionais em outros nove países da União Europeia.

Vacina contra gripe multiplica risco de contrair narcolepsia

sábado, 25 de dezembro de 2010

Desespero pela Cura do Autismo


Os diagnósticos evoluíram, mas são poucos os tratamentos eficazes. Pais recorrem a terapias alternativas suspeitas e, com frequência, arriscadas
por Nancy Shute
QUANDO SE DIAGNOSTICOU AUTISMO em Benjamin, seu primogênito, Jim Laidler e sua esposa começaram a buscar ajuda. "Os neurologistas diziam: 'Não sabemos as razões para o autismo nem quais serão as consequências para seu filho'", relata Laidler. "Ninguém dizia: 'Essas são as causas; esses, os tratamentos'."
Mas, ao pesquisarem na internet, os Laidlers, moradores de Portland, no estado americano de Oregon, encontraram dúzias de tratamentos "biomédicos" que prometiam amenizar ou mesmo curar a incapacidade de Benjamin de falar, interagir socialmente ou controlar seus movimentos. E, assim, os Laidlers testaram essas terapias em seus filhos; começaram com vitamina B6 e magnésio, dimetilglicina e trimetilglicina – suplementos nutricionais –, vitamina A, dietas livres de glúten e caseína, secretina – hormônio envolvido na digestão – e quelação, terapia medicamentosa destinada a eliminar chumbo e mercúrio presentes no organismo. Aplicaram esses supostos tratamentos a David, irmão caçula de Benjamim, também diagnosticado com autismo. A quelação não pareceu ser de muita ajuda. Foi difícil perceber qualquer efeito decorrente da secretina. As dietas trouxeram esperança; para onde fossem, os Laidlers carregavam a própria comida. E Papai e Mamãe continuaram a alimentar os garotos com inúmeros suplementos, modifi cando as doses de acordo com cada alteração comportamental.
O primeiro sinal de fracasso dessas experiências veio quando a mulher de Laidler, cada vez mais cética, interrompeu a administração dos suplementos a Benjamin. Ela esperou dois meses para revelar esse segredo ao marido. Seu silêncio chegou ao fi m quando Benjamin, em uma viagem da família à Disneylândia, pegou um waffl e de cima de um bufê e o devorou. Os pais observaram a cena horrorizados, convencidos de que o garoto teria uma regressão do quadro no mesmo instante em que sua dieta restrita fosse interrompida. Mas isso não aconteceu.
Jim Laidler tinha o dever de saber disso: é anestesista. Desde o começo, estava ciente de que os tratamentos usados em seus fi lhos não passaram por testes clínicos aleatórios,
o padrão-ouro para terapias médicas. "No princípio, tentei resistir", justifi ca. Mas a esperança venceu o ceticismo.
Todos os anos, centenas de milhares de pais sucumbem à mesma tentação de encontrar algo capaz de aliviar os sintomas de seus sofridos fi lhos e fi lhas: ausência de fala ou comunicação, interações sociais ineptas, comportamentos repetitivos ou restritos, como bater palmas ou fi xar-se em um objeto. De acordo com alguns estudos, quase 75% das crianças autistas recebem tratamentos "alternativos" não desenvolvidos pela medicina convencional. Além disso, essas terapias frequentemente são enganosas; não passam por testes de segurança ou efi cácia, podem ser caras e, em alguns casos, produzir danos.

SEM CAUSA, SEM CURA
AUMENTA MUITO A DEMANDA PARA O TRATAMENTO DE AUTISMO, pois mais crianças estão sendo diagnosticadas sob critérios cada vez mais amplos. No início dos anos 1970, quando o autismo era conhecido como "psicose infantil" – mistura de défi cits sociais e defi ciência mental –, considerava-se essa condição rara. Os pediatras recomendavam aos pais já afl itos de uma criança de 8 meses que, por exemplo, não fazia contato ocular que "dessem tempo ao tempo".
Estudos indicavam, nos Estados Unidos, que cerca de 5 crianças em 10 mil apresentavam autismo, mas essa proporção aumentou quando os médicos redefi niram a condição como transtorno do espectro autista, que inclui sintomas mais leves. Com a publicação, em 1994, da versão atualizada da bíblia da psiquiatria, o Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, conhecido como DSM, incluíram-se a síndrome de Asperger – condição altamente incapacitante, popularizada pelo fi lme Rain Man – e um grupo abrangente, denominado "transtornos invasivos do desenvolvimento, sem outra especifi cação". Os médicos também começaram a perceber os benefícios do diagnóstico e tratamento precoces. Em 2007, a Academia Americana de Pediatras recomendava a avaliação universal para autismo de todas as crianças entre 18 e 24 meses. Nessa época, a taxa de incidência de autismo disparou para 1 em 110 crianças.
É controverso dizer que diagnósticos mais sofi sticados refl etem um aumento real dos casos, pois pouco se sabe sobre as causas desse problema. "Na grande maioria dos portadores de autismo, não conseguimos identifi car nenhum fator genético claro", indigna-se David Amaral, diretor de pesquisa do Instituto Mind, ligado à University of California em Davis, e presidente da Sociedade Internacional de Pesquisa do Autismo. Não há biomarcadores disponíveis para indicar as crianças sob risco nem para aferir a efi cácia dos tratamentos. O conjunto mais substancial de pesquisa está relacionado às intervenções comportamentais destinadas a ensinar interação social e comunicação, que parecem ajudar de várias formas algumas crianças.
A falta de terapias empiricamente comprovadas torna mais fácil "vender a esperança", trabalho dos vendedores de tratamentos não testados. "O que se tem é uma combinação de pseudociência e fraude", considera Stephen Barrett, psiquiatra aposentado de Chapel Hill, na Carolina do Norte, que escreve sobre terapias médicas duvidosas em seu site Quackwatch.com. "Os pais estão sob grande estresse. E querem ajudar muito seus fi lhos a melhorar. Com o tempo, percebem uma recuperação, mas dão créditos às coisas erradas." Esses ganhos não são decorrentes do "tratamento", elucida o psiquiatra, mas do desenvolvimento da criança com o passar dos anos.
Proliferam na internet os vendedores de fórmulas mágicas. Um site afi rma que os pais podem "combater o autismo de seus fi lhos" ao comprar um livro de US$ 299; outro veicula um vídeo de "uma menina autista que apresenta melhoras após receber injeções de células- tronco". Muitos pais confessam obter informações da internet e, segundo o cientista associado do Centro de Estudo Infantil de Yale, Brian Reichow, "vários deles se baseiam em relatos fantasiosos, amigos ou outros parentes". "Quando se trata de autismo, a pesquisa não sobrepujou os tratamentos."
Ter esperança também não custa barato. Tratamentos alternativos, como a câmara hiperbárica de oxigênio (empregada para reverter a doença da descompressão), que eleva por algum tempo os níveis de oxigênio sanguíneo, custam US$ 100 por hora ou mais, com uma ou duas sessões de uma hora recomendadas diariamente. As terapias de integração sensorial – que podem variar de envolver a criança em cobertores ou acomodá-la em uma máquina de abraçar para brincar com massas de modelar aromatizadas – podem custar até US$ 200 a hora. Os prestadores desses serviços chegam a cobrar US$ 800 a hora por uma consulta e milhares a mais por vitaminas, suplementos e exames laboratoriais. Pais sob monitoramento contínuo da Rede Interativa de Autismo, ligada ao Instituto Kennedy Krieger de Baltimore, relatam gastar uma média de US$ 500 mensais. O único tratamento para autismo que provou ser algo efi caz – a terapia do comportamento – pode também ser o mais caro, pelo menos US$ 33 mil anuais. Embora esses custos geralmente sejam cobertos por programas governamentais de intervenção precoce e pelas redes de escolas públicas, pode ser longa a espera por serviços e avaliações gratuitos. Dito isso, os custos médicos e não médicos do autismo crescem a uma média de US$ 72 mil ao ano, de acordo com a Escola de Saúde Pública de Harvard.
POÇÕES MÁGICAS
A NÃO COMPROVAÇÃO DOS TRATAMENTOS se estende às medicações. Alguns médicos prescrevem drogas aprovadas para outras doenças. Os compostos incluem Lupron – bloqueador da produção orgânica de testosterona (nos homens) e estrogênio (nas mulheres) –, usado para tratar câncer de próstata e "castrar quimicamente" estupradores. Os médicos também receitam Actos, medicamento utilizado na diabetes, e imunoglobulina G intravenosa, geralmente administrada em pacientes com leucemia e aids pediátrica. Todas as três medicações têm graves efeitos colaterais, e sua efi cácia e segurança no combate ao autismo nunca foram testadas.
Outra terapia médica reconhecida que se transformou em "cura" para o autismo é a quelação, principal tratamento para intoxicação por chumbo. A droga converte chumbo, mercúrio e outros metais em compostos quimicamente inertes, que podem ser excretados pelo corpo via urina. Algumas pessoas acreditam que a exposição a esses metais, em particular o metilmercúrio (usado como conservante em vacinas), pode levar ao autismo, mesmo que nenhum estudo tenha demonstrado essa ligação. Na verdade, a taxa de diagnóstico de autismo continuou a crescer após a retirada do metilmercúrio da maioria das vacinas, em 2001. A quelação pode provocar insufi ciência renal, especialmente na forma intravenosa, a mais indicada para o autismo. Em 2005, um menino autista de 5 anos morreu, na Pensilvânia, após receber a quelação intravenosa.

Em 2006, uma preocupação com esse quadro levou o Instituto Nacional de Saúde Mental (NIMH, na sigla em inglês) a anunciar planos para a realização de experimentos de quelação controlados aleatoriamente para autismo. Mas o Instituto engavetou o estudo em 2008, pois os pesquisadores não conseguiram encontrar "uma evidência clara de benefício direto", e o tratamento colocava as crianças em um "risco superior ao mínimo". Em parte, o receio dos cientistas do Instituto surgiu de estudos laboratoriais demonstrando problemas cognitivos em ratos que receberam a quelação e não apresentavam intoxicação por metais. "Não acho que alguém tinha muita fé nesse tratamento como a solução para um grande número de crianças", adverte o diretor do NIMH, Thomas R. Insel. Seus pesquisadores, acrescenta, estão "mais interessados em testar medicamentos que apresentem uma base mecânica".
Como era de esperar, o cancelamento do estudo alimentou acusações de que a Grande Ciência ignorava as terapias alternativas. Sempre se injetou mais dinheiro para descobrir novas curas que dão certo que para desacreditar aquelas que não funcionam. Até recentemente, a maior parte das investigações sobre autismo foi conduzida dentro dos campos das ciências sociais e da educação especial, áreas em que os orçamentos para pesquisa são modestos e os protocolos, muito diferentes dos empregados na medicina. Às vezes, há o envolvimento de somente uma criança no estudo. "Nem podemos chamar isso de evidência", critica Margaret Maglione, diretora- associada do Centro Sul-californiano de Prática baseada em Evidência (ligada à corporação Rand).
Simplesmente não há uma pesquisa científi ca de ponta sobre tratamentos para autismo; quando existe, a quantidade de indivíduos estudados é, em geral, pequena. Em 2007, a Colaboração Cochrane, órgão independente avaliador da pesquisa médica, promoveu uma revisão das dietas livres de glúten e caseína, baseadas na premissa de que os compostos presentes na caseína, uma proteína láctea, e no glúten, uma proteína do trigo, interferem nos receptores cerebrais. A Cochrane identifi cou dois experimentos clínicos muito pequenos, um com 20 participantes e outro com 15. O primeiro estudo revelou certa redução nos sintomas de autismo; o segundo nada encontrou. Um novo exame leatoriamente controlado em 14 crianças, publicado em maio deste ano por Susan Hyman – professora-associada de pediatria da Escola de Medicina e Odontologia da University of Rochester –, não identifi cou alterações nos padrões de atenção, sono e evacuação, nem no comportamento autista característico. "Paulatinamente, acumulam- se indícios de que (a dieta) não traz tantos benefícios quanto o esperado", explica Susan E. Levy, pediatra do Hospital Infantil de Filadélfi a, que fez a análise das evidências em conjunto com Hyman.
É a primeira vez que Levy sente na pele o nível de esforço necessário para mudar a opinião pública. A secretina tornou-se uma commodity em alta depois de um estudo, em 1998, apontar que três crianças apresentarammelhoras no contato visual, no grau de alerta e no uso signifi cativo da linguagem, após receberem o hormônio durante um procedimento diagnóstico para complicações gastrintestinais. A imprensa, incluindo o Good Morning America e o Ladies' Home Journal, divulgou relatos exultantes de pais que viram seus fi lhos transformados. O Instituto Nacional de Desenvolvimento Humano e Saúde Infantil se apressou em fi nanciar experimentos clínicos. Até maio de 2005, cinco estudos clínicos aleatórios não haviam conseguido revelar qualquer benefício, e o interesse pela secretina desapareceu. Passaram anos para pôr um ponto fi nal nessa história, revela Levy, que auxiliou na condução de várias dessas experiências: "A pesquisa é muito trabalhosa e o progresso pode ser lento". Os pais podem se sentir desamparados, acrescenta a pediatra, e "querem esgotar todas as alternativas possíveis".
A boa notícia é que a maior demanda por terapias comprovadas está atraindo investimentos para pesquisa. Em 2001, quando se realizou o primeiro Encontro Internacional para Pesquisa em Autismo, não havia mais que 250 participantes. Em maio último, na Filadélfi a, 1,7 mil pesquisadores, estudantes de graduação e defensores dos interesses de pais participaram do congresso. Novas tecnologias e uma ampliação da consciência da população ajudaram o autismo a se tornar um objeto de pesquisa mais atrativo. E, em meados dos anos 1990, os pais começaram a adotar sofi sticadas táticas de lobby e arrecadação de fundos, empregadas para aids e câncer de mama, recorrendo a fundações e ao governo federal. Como resultado, na última década o fi nanciamento para pesquisa em autismo nos Estados Unidos subiu 15% ao ano, com ênfase nas aplicações clínicas. Em 2009, os Institutos Nacionais de Saúde alocaram US$ 132 milhões em recursos para o trabalho com autismo, com um adicional de US$ 64 milhões decorrentes da Lei para a Recuperação e Reinvestimento Americanos [American Recovery and Reinvestiment Act]; boa parte dessa verba é destinada ao desenvolvimento de protocolos de pacientes e outras ferramentas investigativas. Em 2008, as fundações privadas, incluindo a Fundação Simons e a Autism Speaks, ontribuíram com US$ 79 milhões. Segundo a Autism Speaks, investiram-se aproximadamente 27% de todos os recursos em tratamentos investigativos; 29%, nas causas; 24%, em biologia básica; 9%, em diagnóstico.
Essas buscas recentes reúnem esforços para descobrir se a intervenção precoce com terapias do comportamento – que ensinam habilidades sociais por meio do reforço e recompensa – pode ser usada de maneira bem-sucedida em crianças muito novas, quando o cérebro é mais fl exível ao aprendizado da linguagem e da interação social. Um estudo conduzido por várias universidades, lançado on-line em novembro de 2009, revelou ganhos substanciais nas habilidades linguísticas, na realização de atividades cotidianas e no QI (17,6 pontos, em comparação com 7 pontos no grupo-controle) de crianças submetidas à terapia comportamental por 31 horas semanais, durante dois anos, começando quando tinham entre 18 e 30 meses. Sete das 24 crianças no grupo de tratamento melhoraram tanto que seu diagnóstico evoluiu de autismo para "sem outra especifi cação", a forma mais leve; somente uma criança das 24 expostas a outras intervenções recebeu um diagnóstico mais brando. A Rede de Tratamento de Autismo criou um registro de mais de 2,3 mil crianças, a fi m de pesquisar tratamentos para as complicações médicas habitualmente sofridas por autistas (em particular problemas gastrintestinais e difi culdades no sono), e planeja desenvolver guias passíveis de ser usados por pediatras nos Estados Unidos.
POR UMA CIÊNCIA REAL DO AUTISMO NO AFÃ DE ENCONTRAR EDICAMENTOS, incluindo aqueles usado sem outros distúrbios neurológicos, obstáculos mais difíceis devem ser vencidos. As intervenções médicas até agora foram "um pouco desanimadoras", lamenta Insel. Antidepressivos, por exemplo, que estimulam a produção cerebral de serotonina, um neurotransmissor, são muito efi cazes em reduzir os movimentos de mão repetidos nos transtornos obsessivocompulsivos, mas, em agosto, uma revisão patrocinada pela Colaboração Cochrane revelou que essas drogas não aliviaram os movimentos repetidos típicos do autismo. Entre as novas candidatas estão uma medicação que desencadeia o sono de movimento rápido dos olhos, ausente na criança autista, e a ocitocina, um hormônio indutor do parto e da lactação que, supostamente, estimularia os laços entre mãe e fi lho. Em fevereiro, estudo publicado pelo Centro Nacional de Pesquisa Científi ca francês descobriu que, após inalar ocitocina, 13 adolescentes portadores de Asperger apresentavam um melhor desempenho na identifi cação de imagens faciais. Mas, entre as evidências encontradas em um único estudo e a noção de que essa droga poderia aliviar os sintomas mais devastadores do autismo, há uma enorme distância. Nas palavras de Insel, "temos muito trabalho a fazer".
E esse trabalho está começando a ser realizado. Em junho, uma associação de pesquisadores analisou os genes de 996 crianças da primeira à quinta série escolar e descobriu novas e raras variações genéticas em autistas. Muitas dessas imperfeições afetam genes que controlam a comunicação através das sinapses – os pontos de contato entre neurônios no cérebro, foco central das investigações sobre autismo. "As presentes mutações são diferentes [entre os indivíduos], mas há algumas vias biológicas em comum", segundo Daniel Geschwind, um dos coordenadores dessa pesquisa e professor de neurologia e psiquiatria da Escola David Geff en de Medicina da UCLA. Geschwind é também fundador do Autism Genetic Resource Exchange, um banco de dados utilizado no estudo com amostras de DNA de mais de 1,2 mil famílias com casos de autismo. Os exames para confi rmar um culpado – ou comprovar tratamentos que possam corrigir as variações – ainda estão longe de ocorrer.
Por enquanto, os pais devem cada vez mais optar por não fazer experiências em seus fi lhos, isso se conseguirem dormir tranqüilos à noite. Quando seu fi lho, Nicholas, foi diagnosticado aos 2 anos, Michael e Alison Giangregorio, moradores de Merrick (estado de Nova York), decidiram usar somente tratamentos com bases científi cas, como a análise comportamental aplicada. "É muito difícil e desafi ador ajudar meu fi lho", desabafa Michael. "Não estava disposto a tentar terapias experimentais. Era meu dever aplicar somente aquilo em que médicos e pesquisadores despenderam tempo para comprovar o funcionamento e provar que não causaria nenhum dano adicional." Hoje, Nicholas tem 9 anos e, embora permaneça não verbal, a terapia do comportamento o ensinou a usar sinais físicos para indicar quando precisa ir ao banheiro. Agora, ele pode lavar suas mãos, sentar-se à mesa em um restaurante e caminhar pelos corredores de uma farmácia sem fi car batendo palmas. "Obviamente, o objetivo da minha e da maioria das famílias é levar a vida mais normal possível", relata Michael, executivo de Wall Street, de 45 anos. "Normal é sair para jantar com a família."
Matéria da Edição de Novembro de 2010 da Revista Scientific American: